sábado, 4 de setembro de 2010

PROFESSOR CÉDIO

Esta matéria é a primeira de várias que virão por aí. O objetivo é homenagear botonistas viamonenses, contar um pouco de suas histórias no futebol de mesa e mostrar seus jogadores.

E para comerçarmos nossa série nada melhor que o " PAI " de grande parte dos botonistas viamonenses, CÉDIO.

Professor Cédio


O professor Cédio começou a jogar futebol de mesa em torno de 1970 quando tinha 9 anos de idade com botões que vinham embutidos em embalagens de sorvetinhos vendidos em mercearias da época. Seus craques eram feitos de tampinhas de rémedio, tampas de talcos e botões de roupa. Os "gramados", nada de mesas, e sim no parquet da sala e marcação feita de lápis ou caneta. Em 1973 começou jogar com botões de Acrílico, presente de seu avô.


Assim nasceu um dos maiores botonistas viamonenses de todos os tempos. O primeiro time chamava-se Cruzeiro de Porto Alegre, uma homenagem ao time da capital gaúcha, mais adiante o nome do time adotado Atletico Mineiro. Desde 1985 joga com o glorioso Brasil de Pelotas onde decidiu homenagear o rubro-negro pelotense após um dos jogos do campeonato brasileiro de 1985. Teve a sua base no futebol de mesa quando morava em Porto Alegre, lá conheceu botonistas como Marcus Crusius ( irmão do Júnior e do Oscar ). Jogou também no internacional em 1986/87, onde fez grandes amizades como por exemplo: Lídio, Jurandir, Rogério, Clóvis, entre outros.



Cédio com seu time titular

Foi Tetracapeão municipal de Viamão nos anos 80, onde foi grande incentivador do esporte no município e um dos criadores da regra viamonense. Foi um dos primeiros botonistas que implantou em nossa cidade os campos de eucatex. O Cédio diz que jogou diversas regras, como a do toque-toque, regra do passe, regra viamonense, regra barasileira, regra gaúcha, entre outra. Parou de jogar campeonatos por motivos particulares. Hoje em dia disputa apenas a copa Cédio, homenagem da Liga Viamonense a ilustre botonista e que é relaizada sempre no mês de seu aniversário Novembro.
Hoje possui mais de 130 botões de galalite, onde alguns são inegociáveis.




Esta é a caixa dos juniores, são jogadores recem contratados em fase de teste.


Esta já é a caixa que tem uma mescla de juniores com alguns profissionais.


Este é o plantel do Brasil de Pelotas, estes jogadores são inegociáveis, e foram adquiridos durante muito tempo e mediante a muito esforço. O Cédio dá preferência a botões de galalite de cor lisa em seu elenco, sendo que não usa tamanho padrão para seu time. Possui botões de varios tamanhos e caídas, seu goleiro é um craque também, confeccionado todo em galalite. A parafina é indispensavél e os atletas estão sempre bem polidos.
Aí está, agora sabemos um, pouco mais da história do Professor Cédio, um dos maiores botonistas viamonenses, se não for o maior e incentivador do esporte em nosso município.
Obrigado Cédio, por abrir as portas de sua casa para esta conversa.
Fotos: Manga - Materia: Manga e Gordano - Texto: Gordano

QUEM SERÁ O PROXIMO, AGUARDEM!